segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Clube Atlético Mineiro



História

Reconhecido como um clube de massa, o Atlético possui uma das histórias mais ricas do futebol brasileiro. Em 25 de março de 1908, um grupo de estudantes se reuniu no coreto do Parque Municipal, em Belo Horizonte. Esse foi o acontecimento que marcou a criação do Clube Atlético Mineiro, que romperia as fronteiras de Minas Gerais e do Brasil para se tornar um dos maiores clubes do futebol mundial. Ao longo de sua existência, o Galo se caracterizou como time do povo, o que impulsionou, de forma avassaladora, o crescimento do Clube. Como prenúncio da trajetória vitoriosa que viria a trilhar, o Atlético venceu o seu primeiro desafio. Em 21 de março de 1909, a equipe alvinegra derrotou o Sport Club Futebol por 3 a 0, na casa do adversário. O primeiro gol do Galo foi marcado por Aníbal Machado, que se tornaria um grande escritor brasileiro. O rival não se conformou com a derrota, pediu revanche e foi novamente superado, desta vez pelo placar de 2 a 0. Na terceira partida entre as equipes, o Atlético aplicou uma goleada por 4 a 0, resultado que causou a extinção do Sport.
Pioneirismo
Os 103 anos de história do Atlético são marcados pelo pioneirismo, dentro e fora de campo. Em 1908, foi o primeiro time mineiro a trocar as antigas bolas de meia pelas bolas de couro. Seis anos mais tarde, conquistou o primeiro torneio de futebol realizado em Minas Gerais, a Taça Bueno Brandão. Em 1915, venceu o primeiro campeonato oficial de futebol do Estado, organizado pela Liga Mineira de Esportes Terrestres, atual Federação Mineira de Futebol (FMF). Em 1929, em nova página vanguardista, o Galo disputou o primeiro jogo internacional de uma equipe mineira, vencendo o então Campeão Português Victória de Setúbal, por 3 a 1. Os gols foram marcados por Mário de Castro (2) e Said. A partida foi disputada no estádio Antônio Carlos, que havia sido inaugurado em 30 de maio daquele ano e foi um dos primeiros do Brasil a instalar refletores. O jogo de inauguração do estádio, também conhecido como Estádio de Lourdes, foi contra o Corinthians e o Galo venceu por 4 a 2, gols de Mário de Castro (3) e Said. Em 17 de agosto do ano seguinte, o estádio recebeu a visita do então presidente da Fifa, Jules Rimet, que acompanhou, pela primeira vez, um jogo noturno. Ainda em 1930, o Galo teve o primeiro jogador de fora do eixo Rio-São Paulo convocado para a Seleção Brasileira: o atacante Mário de Castro. O convite, no entanto, foi recusado pelo atleta. Na ocasião, ele alegou que não vestiria nenhuma camisa que não fosse a alvinegra, com a qual marcou 195 gols em apenas 100 jogos, provavelmente a maior média do futebol mundial. Em janeiro de 1937, o Atlético se sagrou Campeão dos Campeões do Brasil, na primeira competição interestadual profissional realizada no País. O torneio foi organizado pela Federação Brasileira de Futebol (FBF) e reuniu as equipes vencedoras dos estaduais de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo. Logo depois, a FBF se fundiu à Confederação Brasileira de Desportos (CBD), atual Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Em 1950, o Galo realizou inédita excursão pela Europa. Entre 2 de novembro e 7 de dezembro daquele ano, o time disputou dez partidas contra equipes da Alemanha, Áustria, Bélgica, Luxemburgo e França. Foram seis vitórias, dois empates e apenas duas derrotas. A notável campanha nos frios gramados do Velho Continente, alguns cobertos de neve, rendeu ao Atlético o título simbólico de ‘Campeão do Gelo’ e abriu as portas da Europa para o futebol brasileiro. Mais um feito inédito seria alcançado em 1969, quando o Atlético se tornou a única equipe do mundo a derrotar a Seleção Brasileira que, um ano depois, conquistaria o tricampeonato mundial, no México. Atuando no Mineirão, o Galo venceu por 2 a 1, gols de Amaury e Dadá Maravilha, com Pelé, em posição de impedimento, descontando para o Brasil. Em 1971, o Atlético se sagrou o primeiro Campeão Brasileiro, conquistando o título com vitórias sobre São Paulo e Botafogo no triangular final da competição. A escrita pioneira continuou em 1992, com a conquista continental da primeira Copa Conmebol. Fundadores - Aleixanor Alves Pereira, Antônio Antunes Filho, Augusto Soares, Benjamim Moss Filho, Carlos Maciel, Eurico Catão, Francisco Monteiro, Hugo Fracarolli, Humberto Moreira, Horácio Machado, João Barbosa Sobrinho, Jorge Dias Pena, José Soares Alves, Júlio Menezes Mello, Leônidas Fulgêncio, Margival Mendes Leal, Mário Neves, Mário Lott, Mário Toledo, Mauro Brochado, Raul Fracarolli e Sinval Moreira.

Presidentes

01. Margival Mendes Leal (08-10)
02. Aleixanor Alves Pereira (11)
03. Jair Pinto dos Reis (12-13)
04. Joao Luiz Morethzon (14)
05. Roberto Xavier Azevedo (15-16/23)
06. Nilo Rosemburg (17)
07. Jorge Dias Pena (18)
08. Antonio Antunes Filho (19)
09. Alvaro Felicissimo P. Xavier (20)
10. Alfredo Furtado (21-22/24-25)
11. Leandro Castilho M. Costa (26-30)
12. Anibal Matos (31)
13. Afonso Ferreira Paulino (32)
14. Thomaz Naves (33-38)
15. Casildo Quintino dos Santos (39)
16. Salvio Noronha (40)
17. Helio Soares de Moura (40-41)
18. Olimpio Mourao de Miranda (42)
19. Alberto Pinheiro (43-44)
20. Edward Nogueira (45)
21. Gregoriano Canedo (46-49)
22. Geraldo Vasconcelos (49)
23. Osvaldo Silva (49)
24. Jose Cabral (50-51)
25. Jose F. Paula Junior (52-53/56-57)
26. Mario de Andrade Gomes (54-55)
27. Nelson Campos (58-59/70-73/86-88)
28. Antonio Alvares da Silva (60)
29. Edgar Neves (61)
30. Fabio Fonseca e Silva (62-63/67)
31. Jose Ramos Filho (64)
32. Lauro Pires de Carvalho (64-65)
33. Eduardo de Magalhaes Pinto (66-67)
34. Carlos Alberto Naves (68-69)
35. Valmir Pereira da Silva (74-79)
36. Elias Kalil (80-85)
37. Afonso de Araujo Paulino (89-94)
38. Paulo Cury (95-98)
39. Geraldo Vieira da Silva (98)
40. Nelio Brant Magalhaes (99-01)
41. Ricardo Annes Guimaraes (01-06)
42. Luiz Otávio Motta Valadares (07-08)
43. Alexandre Kalil (08-11)

Uniformes












Hino
O primeiro hino do Clube Atlético Mineiro representou as nossas cores entre os anos de 1928 e 1968. Em 1969, a diretoria Atleticana encomendou ao compositor Vicente Motta o "Hino ao Clube Atlético Mineiro". Idolatrado pela torcida, tornou-se o mais cantado em estádios no Brasil. Em 1976, em Nápolis, na Itália, houve um concurso mundial de hinos de clubes de futebol e o do Galo foi o vencedor, passando a ser considerado o mais belo hino de um clube de futebol do mundo. Vicente Motta também compôs os hinos dos dois clubes sociais, Labareda e Vila Olímpica.
Hino ao Clube Atlético Mineiro
Compositor: Vicente Motta
Nós somos do Clube Atlético Mineiro
Jogamos com muita raça e amor
Vibramos com alegria nas vitórias
Clube Atlético Mineiro
Galo Forte Vingador.
Vencer, Vencer, Vencer
Este é o nosso ideal
Honramos o nome de Minas
No cenário esportivo mundial
Lutar, Lutar, Lutar
Pelos gramados do mundo pra vencer
Clube Atlético Mineiro
Uma vez até morrer
Nós somos Campeões do Gelo
O nosso time é imortal
Nós somos Campeões dos Campeões
Somos o orgulho do esporte nacional
Lutar, Lutar, Lutar
Com toda nossa raça pra vencer
Clube Atlético Mineiro
Uma vez até morrer.

Torcidas Organizadas

As torcidas organizadas do Galo sempre acompanham o time em qualquer lugar do mundo e agitam a Massa Atleticana nos estádios.
A primeira torcida organizada que se conhece foi fundada em Belo Horizonte, ainda em meados da década de 1920. Dona Alice Neves, mãe de Mério Neves, um dos fundadores do clube, uniformizava e costurava bandeirinhas para que a equipe de futebol contasse com o apoio da sua torcida feminina. Foi com o coral dessas garotas que, na inauguração do Estádio Antônio Carlos, em 1929, o nosso hino original foi entoado nos campos pela primeira vez.
A torcida organizada mais antiga do Galo é a Dragões da F.A.O. (Foça Atleticana de Ocupação), que acompanha o Atlético desde 1969.



Confira o nome das torcidas organizadas cadastradas no Atlético:
Caeté Galo
Candangalo
Desempregalo
Dragõees da F.A.O.
Eficigalo
Embriagalo
Esquadrão Atleticano
Força Jovem
Galáticos
Galo 900 - Goiânia
Galodum
Galoucura
Galosofia
Galotada
Galo de Praia
Galo Elite
Galo Kids
Galo Metal
Galo Prata (São Domingos do Prata)
Galo Prates
Galo Sampa
Galo Salvador
Sempre Galo
Máfia Atleticana
MedGalo
Nação Galo SP
Super Força Viva
PiraGalo
Galozinhos
Uniformizada
Urugalo

Além das torcidas organizadas, também podem ser encontrados festejando nas arquibancadas do Mineirão a Charanga do Galo e o Movimento 105 Minutos.




Rio Branco Football Club

Hino

"O Hino do Rio Branco FC, verdadeira marcha esportiva, foi escrito pelo poeta Grijalva Antony e musicado por Adolfo Silva e José Trindade", anotou o fundador e primeiro historiador do clube, o falecido delegado Francisco Lima e Silva. Deve-se a ele, portanto, o resgate da história musical estrelada, hoje em disco mandado gravar em 1976 pelo presidente Sebastião Melo de Alencar, juntamente com a belíssima Marchina do Estrelão, letra e música do desembargador Jader Barros Elias, selo da Madrigal, com o cantor Jeffersom Ribeiro e coro, compacto, 33 1/3 RPM, no Rio de Janeiro, 300 discos prensados, ao custo, à época, de Cr$ 11.150,00.
A letra original, durante a gravação, foi mudada e incluída repetição da frase; na primeira estrofe "O Rio Branco é o primeiro / Sangue novo e varonil / O seu time é altaneiro / Nesses longes do Brasil", o cantor, ou quem lhe entregou a letra de Grijalva Antony, trocou "Sangue" por "Clube". No disco, "O seu time é altaneiro" é repetido sem razão de ser.
A Letra original e a letra com alteração

Original
O Rio Branco é o primeiro
Sangue novo e varonil
O seu time é altaneiro
Nesses longes do Brasil
Já tão cheio de vitórias
O Alvi-rubro pavilhão
O Rio Branco entre glórias
Serás sempre o campeão

Alterada
O Rio Branco é o primeiro
Clube forte e varonil
O seu time é altaneiro
Nesses longes do Brasil
Já tão cheio de vitórias
O Alvi-rubro pavilhão
O Rio Branco entre glórias
Serás sempre o campeão


Sede

O Campo do Primeiro Distrito
Em 1919, após a fundação e eleição da primeira diretoria, o Rio Branco recebeu a doação de um terreno por parte do prefeito Dr. Augusto Monteiro, uma área de mata nativa, em Penápolis, no 1° distrito, local onde hoje está situada a Praça Plácido de Castro. Em trinta e seis dias providenciou-se o desmatamento e a feitura do campo de terra batida, onde passou a mandar seus jogos.

Estádio José de Melo
O novo clube, mercê de terras oferecidas pelo fundador e chefe de Polícia, José Francisco de Melo (que dá o nome ao estádio) e sua mulher Isaura Parente de Melo, construiu o Stadium do Rio Branco Football Club, inaugurado a 8 de junho de 1929 pelo governador Hugo Ribeiro Carneiro, erguido através de subscrição pública e apoio oficial. Sua capacidade atual é de cerca de 8 000 espectadores. O recorde de público foi de 5 476 pessoas, no jogo Rio Branco 0 x 3 Corinthians, em 11 de abril de 1995, pela Copa do Brasil.



Foto da inauguração do estádio José de Melo, em 1929. Em destaque a arquibancada dos sócios do Rio Branco. Uma colaboração do jornalista e cronista acreano Francisco Dandão, ao blog do Jornalista Pitter Lucena.



Foto do estádio José de Melo, em 27/12/2007, tirada por Davi Sopchaki.
Foto da antiga Sede Social do Rio Branco FC




História

O Rio Branco Football Club surgiu de uma reunião convocada pelo advogado amazonense Luiz Mestrinho Filho, que viajara até Rio Branco para presidir a um inquérito nos Correios (desvio de verbas), em 8 de junho de 1919, no Eden Cine Theatro (no local do Cine Teatro Recreio), à Rua 17 de Novembro no 2° Distrito da cidade, onde estiveram presentes à reunião 16 pessoas. São elas: Nathanael de Albuquerque, Conrado Fleury, José Francisco de Melo, Mário de Oliveira, Luiz Mestrinho Filho, Alfredo Ferreira Gomes, Manoel Vasconcelos, Francisco Lima e Silva, Pedro de Castro Feitosa, Jayme Plácido de Paiva e Melo, entre outros. Uma curiosidade: nem Luiz Mestrinho nem José de Melo assinaram a primeira ata.
O nome Rio Branco foi sugerido pelo Dr. Luiz Mestrinho, uma homenagem em louvor à cidade e ao Barão do Rio Branco, sugeriu também as cores vermelho e branco - que por todos foi aprovado. O primeiro presidente escolhido nesta reunião foi o Sr. Nathanael de Albuquerque.
Após eleita a primeira diretoria, o clube recebeu a doação de um terreno por parte do prefeito Dr. Augusto Monteiro, uma área de mata nativa, em Penápolis, no 1° distrito, local onde hoje está situada a Praça Plácido de Castro. Em trinta e seis dias providenciou-se o desmatamento e a feitura do campo de terra batida.
O Acre, enfim, possuia seu primeiro clube organizado, com estatutos, regimento interno, campo de futebol, equipes de primeira e segunda categoria, camisas, bola de couro francesa, madrinhas (a primeira foi a senhorinha Berta Cravo Bandeira), hino e projeção sócio-política cultural-esportiva.
A 14 de julho de 1919, o Rio Branco, com o uniforme todo branco e uma grande estrela vermelha no lado do coração, disputava sua primeira partida, vencendo por 5 a 0 o Militar Football Club, integrado por componentes da Polícia Militar do Território do Acre, inaugurando uma freguesia de caderno que exasperaria para sempre o time militar.
Em seu primeiro ano de existência, o Rio Branco jogou em 9 ocasiões e venceu todas as partidas.
Em 18 de julho de 1920, o clube fez sua primeira partida intermunicipal (inter-derpatamental) contra a Seleção de Xapurí, vencendo a mesma pelo placar de 1 a 0. Neste mesmo ano, em 14 de novembro, após 17 vitórias seguidas, o time caí pela primeira vez, sendo derrotado pelo Catuaba Futebol Clube por 3 a 1.
O ano de 1921 seria um dos mais importantes para o futebol acreano, pois era formada a Liga Acreana de Esportes Terrestres (LAET). Três clubes disputariam o primeiro Torneio Initium da Liga: Rio Branco, Acreano Sport Club e Ypiranga Sport Club, com o título ficando com o Rio Branco.
Em 01 de agosto de 1921 teve inicio o campeonato acreano realizado pela LAET. O Rio Branco sobrou na competição e levou o título de forma invicta, jogou e venceu os seus dois adversários. No primeiro turno venceu o Acreano por 4 a 0, e o Ypiranga por 8 a 0. O returno repetiu os resultados: 4 x 0 no Acreano e 8 a 0 no Ypiranga. O time que formou no último jogo do segundo turno, em 4 de setembro, contra o Ypiranga foi Alfredo; Zé Bezerra e Olavo; Nobre, Bandeira e Joca; Fortenelle, Gaston, Mello, Jacob e Carlos.
Nos anos que se seguiram, o Estrelão (como é conhecido o Rio Branco), faturou mais 13 títulos, até a formação da Federação Acreana de Desportos.
Nas décadas de 30 e 40, o Rio Branco reinava absoluto no futebol do Acre, conquistando nada menos do que 13 títulos estaduais consecutivos, entre 1935 e 1947, sendo doze deles organizados pela LAET e o primeiro campeonato organizado pela Federação de Futebol do Estado do Acre (FFEAC) (criada em 24 de janeiro de 1947). Na anos 50, o clube faturou mais cinco títulos estaduais.
Entre 1964 e 1970, o Rio Branco amargou seu maior um jejum de títulos. A torcida teve que esperar até 1971 para comemorar outro campeonato.
A consolidação na Região Norte do Brasil
O ano de 1997 ficou marcado como o ano da principal conquista da história do clube: a Copa Norte. O Rio Branco empatou com o Ji-Paraná (RO) (0x0) passou por Baré (RR) (1x0), Independência (1x0) e goleou o Nacional (AM) (4x1), garantindo o primeiro lugar em seu grupo e, conseqüentemente, a vaga para a final.
O adversário da decisão foi o Clube do Remo. No primeiro jogo, no José de Melo, um empate sem gols. Na decisão em Belém, o Rio Branco não tomou conhecimento do time mandante e venceu o Remo em pleno Estádio Baenão pelo placar de 2 a 1, com gols de Palmiro e Vinícius. A conquista permitiu que o Rio Branco fosse a primeira equipe do Acre a disputar uma competição sul-americana: a Copa Conmebol.
Entre 2002 e 2005, o Rio Branco sagrou-se tetracampeão estadual, o primeiro e único desde a profissionalização do futebol do estado. Em 2007, conquistou o Campeonato Acreano com uma campanha impecável, vencendo os dois turnos do campeonato de forma invicta.
Seu maior rival no estado do Acre é o Atlético Clube Juventus; na Região Norte é o Paysandu Sport Club, de Belém/PA.
O Memorial do Estrelão
Fazendo parte das comemorações dos 90 anos, o Estrelão inaugurou, em 30 de junho de 2009, o Memorial Rio Branco Football Club: "Sala Sebastião Melo de Alencar". Espaço dedicado às grandes conquistas e conta a trajetória de glórias do clube.
O idealizador da obra da criação do memorial foi o ex-presidente [1985-1986], o professor de administração José Macedo. Os primeiros passos para a construção do memorial veio no ano de 2006, mas o projeto acabou não sendo aprovado na Lei Estadual de Incentivo ao Esporte. Um ano depois, ex-presidente persistiu com a ideia, mas o projeto outra vez acabou rejeitado. Numa terceira tentativa, o projeto caiu nas graças da comissão de aprovação da Lei e, a partir daí, o professor José Macedo caiu em campo, buscando apoio de diversas pessoas e entidades para resgatar a história do clube.

Primeiros Jogos

O primeiro jogo
Em 14 de julho de 1919, o Rio Branco, com o uniforme todo branco e uma grande estrela vermelha no lado do coração, vencia e demolia por 5 a 0 o Militar Football Club, integrado por componentes da Polícia Militar do Território do Acre, inaugurando uma freguesia de caderno que exasperaria para sempre o time militar. Esta foi a primeira partida de que se tem notícia do "Estrelão".

Todos os jogos do ano de 1919
14/07 - Rio Branco 5 x 0 Militar
20/07 - Rio Branco 4 x 0 Militar
06/08 - Rio Branco 2 x 1 Militar
06/09 - Rio Branco 11 x 1 Team Negra
21/09 - Rio Branco 1 x 0 Ypiranga
28/09 - Rio Branco 3 x 0 Acreano
15/11 - Rio Branco 2 x 0 Combinado Acreano-Ypiranga
14/12 - Rio Branco 2 x 1 Ypiranga
28/12 - Rio Branco 5 x 0 Ypiranga
A primeira derrota e primeiro jogo inter-municipal
Depois de 17 vitórias seguidas em seus 17 jogos realizados até então, o Estrelão conhecia sua primeira derrota. Ela viria no último jogo do ano de 1920: Rio Branco 1 x 3 Catuaba F.C.. Ainda no transcorrer de 1920, o clube da Estrela viria a fazer sua primeira partida inter-municipal ou Inter-departamental, ela seria contra a seleção de Xapurí.

Todos os jogos do ano de 1920
30/05 - Rio Branco 4 x 2 Acreano S.C.
06/06 - Rio Branco 3 x 1 Ypiranga S.C.
27/06 - Rio Branco 2 x 1 Acreano S.C.
18/07 - Rio Branco 1 x 0 Seleção Xapuriense
22/08 - Rio Branco 5 x 0 Catuaba F.C.
12/09 - Rio Branco 3 x 0 Acreano S.C.
05/10 - Rio Branco 2 x 0 Ypiranga S.C.
12/10 - Rio Branco 1 x 0 Brasil E.A.
14/11 - Rio Branco 1 x 3 Catuaba F.C.


Torcedor